SNTNELA

 As vezes tenho certeza que o nosso amor é para eternidade,

as vezes me pergunto porque ainda estamos juntos,

a minha vida a seu lado é uma eterna montanha russa,

quando quero te encontra te perco,

quando quero te perder, você me acha,

os caminhos mais tortuosos me levam para ti,

por mais que eu fuja acabo sempre em seus braços,

meu coração me diz que sim, minha cabeça me diz não,

e quando a vida muda de ideias, você vem e vira tudo do avesso,

nosso amor é como um jogo, mas nunca sei se estou ganhando ou perdendo,

horas meu amado, outra o mais odiado ser da face da terra,

como entender este turbilhão dentro de mim,

por mais que queira te entender, ainda não consegui entender a mim,

 preciso de ti aqui.

 Fui levada pelo vento como as folhas secas do outono,

as vezes o que têm de ser, é mais forte, contraria a nossa vontade,

agora novamente frente a frente, vejo diferenças físicas,

e me pergunto se profundamente ainda temos algo do que um dia fomos,

dos sentimentos que outrora arrebatava nossos corações,

olhamos um para outro como se nos conhecêssemos,

mas sem muita certeza, uma certa estranheza polui o ar,

vivemos o amor em sua intensidade, e hoje falta esta intimidade,

um beijo na face de quem um dia perdi me em sua boca,

um abraço neste corpo que foi tão meu,

nas noites, nos dias de loucura e paixão,

e uma pergunta estranhamente tímida,

A quanto tempo, lembras-se de mim?

Tenho medo do amor, 

não sei como agir,

bate forte no meu peito,

bate forte em mim.

Não quero te sufocar,

não quero me reprimir,

quero apenas te amar,

e que ames também a mim.

Um abraço apertado,

acalma meu coração,

mas quando te afastas,

sinto uma grande aflição.

Tento disfarçar a loucura,

a paixão que sinto por ti,

sentimento ou doença,

esta a me consumir.

Quero ficar em paz,

se o ciúme permitir,

fico logo em brasa,

quando outro aproxima-se de ti.

Seca a boca, cai as lágrimas,

pensar em te perder,

o coração aperta no peito

porque sei que vai doer.

Um amor sem medidas,

pode uma relação desgastar,

mas qual será então,

a medida de amar?